Em 2023, Roraima aderiu ao programa federal de incentivo à redução da fila de espera nas cirurgias. De 1° de janeiro até quarta-feira, 25 de outubro, o Estado realizou 6.473 cirurgias eletivas.
O pedreiro Dawrwing Luiz Oliveira, 42, estava há 13 anos sofrendo com um desgaste na cartilagem da bacia e fêmur. Nesta semana, ele passou por um procedimento chamado artroplastia total de quadril, em que o osso e a cartilagem lesionados são retirados e substituídos por próteses.
Ele ficou emocionado ao se imaginar voltando a andar sem a ajuda de muletas.
“Eu quero caminhar pela minha própria conta, sem a ajuda de muleta nem nada. E eu sei que vou ter isso de volta, porque os médicos são muito bons, assim como as próteses que vão colocar”, afirmou.
Este ano, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas para reverter o desafio constante das longas filas de espera para atendimentos especializados no SUS (Sistema Único de Saúde).
Roraima se destacou nacionalmente, ficando em quarto lugar por superar a meta preconizada pelo Ministério da Saúde com 116% das cirurgias realizadas.
O HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) foi a unidade que realizou a maior parte das cirurgias do estado, com 5.747 procedimentos concluídos. Sendo ortopedia e cirurgia geral as especialidades mais requeridas.
Segundo a diretora geral do HGR, Patrícia Renovado, aconteceu uma força-tarefa entre HGR e outras unidades para que os pacientes fossem inseridos na fila única de maneira adequada sem pendências com os exames.
“Foi feita uma força-tarefa dentro da unidade hospitalar e também na unidade onde realiza a marcação das cirurgias, que é o Coronel Mota, para que esses pacientes fossem inseridos na fila única de maneira adequada com todos os exames realizados”, explicou.
E conta ainda que os pacientes passam por uma triagem, e quando necessário o hospital faz o possível para que o paciente não perca a cirurgia, como realizar um exame pendente. Assim, os leitos de cirurgia podem girar adequadamente.
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Suyanne Sá
FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau